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Grupo Econômico Irregular em Empresas do Simples Nacional

20/09/2024

A estruturação empresarial pode trazer diversas vantagens, como o crescimento acelerado e a diversificação de atividades. No entanto, quando feita de maneira inadequada, pode gerar sérios problemas, como o enquadramento em um Grupo Econômico Irregular. Este é um tema relevante para empresas do Simples Nacional, que, por desconhecimento ou falta de um planejamento tributário adequado, podem acabar sendo penalizadas.

O Que é um Grupo Econômico?

O Grupo Econômico ocorre quando empresas, aparentemente independentes, estão interligadas por meio de sócios, relações comerciais ou estratégias comuns. Na prática, o fisco pode considerar que as empresas formam uma única entidade jurídica e, com isso, tentar consolidar as receitas e desconsiderar os benefícios do Simples Nacional, como o regime simplificado de tributação.

Riscos para Empresas do Simples Nacional

Empresas do Simples Nacional precisam seguir regras específicas para se manterem no regime. Se forem consideradas parte de um Grupo Econômico Irregular, podem ser desenquadradas e, consequentemente, obrigadas a pagar tributos de forma retroativa com base em outros regimes, como o Lucro Presumido ou o Lucro Real, o que pode gerar autuações fiscais, perda de benefícios do Simples Nacional e aumento de carga tributária.

Características do Grupo Econômico Irregular

A Receita Federal pode identificar a irregularidade de um grupo econômico por meio de diversos sinais, como:

Mesmos sócios ou familiares próximos com controle de mais de uma empresa;

Empresas que atuam em atividades complementar ou possuem mesma sede;

Emissão de notas de diferentes empresas com o mesmo Endereço de IP;

Mesmo contador para todos os CNPJs;

Transferência de receitas para evitar o desenquadramento do Simples Nacional.

    O Papel do Planejamento Tributário

    Um planejamento tributário adequado é essencial para evitar que empresas do Simples Nacional sejam enquadradas como grupo econômico irregular. Ele pode ajudar de diversas formas:

    Estruturação jurídica correta: O planejamento permite que a empresa organize sua estrutura de maneira legal, evitando o uso indevido de múltiplas empresas para fragmentar receitas.

    Alocação correta das atividades: As atividades podem ser distribuídas de forma que estejam em conformidade com as exigências fiscais, sem parecer que há uma tentativa de burlar o sistema tributário.

    Acompanhamento contábil: Ter uma contabilidade organizada e acompanhamento contínuo ajuda a garantir que a empresa esteja respeitando os limites e regras do Simples Nacional.

    Redução de riscos de autuações: Com um planejamento tributário correto, a empresa consegue operar dentro da legalidade, minimizando o risco de autuações e penalidades fiscais.

      Manter-se no Simples Nacional exige cuidado. Para evitar surpresas e garantir que a transição entre regimes tributários seja tranquilo, entre em contato com a GS Partners Brasil para assessoria no assunto. 

      Para empresas que possuem mais de uma sociedade ou uma estrutura mais complexa, a atenção redobra. Um planejamento tributário eficiente pode ser o diferencial entre o sucesso e a autuação fiscal. Por isso, contamos com uma equipe especializada nas áreas tributos, contábil e Legal para ajudar a estruturar a empresa da forma correta e garantir a conformidade com a legislação é essencial.

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